De degrau em degrau a benção tá no papo!
Então Naamã desceu até o rio Jordão e mergulhou sete vezes, como Eliseu tinha dito. E ficou completamente curado. A sua carne ficou firme e sadia como a de uma criança. 2 Reis 5:14
Ainda Falando de Naamã…
Não foi fácil não, alcançar aquele milagre, vejamos:
Primeiro ele teve que “engolir” o orgulho, a presunção, enfim toda aquela maneira de ser e de ver as coisas e aceitar mergulhar em um rio que não era dos melhores.
Pense em Naamã ouvindo um conselho de um soldado, olhando para os carros de presentes que ia trazendo consigo e para toda a sua tropa que aguardava para ver o que ele faria afinal.
De um lado seu reino e sua pelo menos, aparente posição de “grande” homem sem problemas, do outro um rio não muito limpo e uma ordem entregue por um criado a mando de um “simples” profeta de quem nem viu o rosto.
O que fazer??? Era a pergunta interior; Vou arriscar e mergulhar, foi a resposta exterior.
E Lá estava ele entrando em um rio por uma ORDEM recebida e rodeado de olhares incrédulos diante daquela situação.
Foi o primeiro mergulho e com ele a primeira observada em sua pele…
Foi o segundo mergulho e com ele a segunda olhada…
Foi o terceiro e… nada ainda… tudo bem, continuando.
O quarto e o quinto e depois o sexto mergulho e nada, simplesmente nada de diferente…
Puxa que vergonha diante dos meus soldados, que humilhação, eu vou é sair daqui agora, o que vão dizer todos os que estão me assistindo pagar este “mico”?
Quantas devem ter sido as perguntas desanimadoras que Naamã se fazia enquanto mergulhava sem respostas aparentes, afinal qualquer um se sentiria mal com aquela situação. Ele poderia ter desistido a qualquer momento, não existiam contratos e nem um simples acordo, “apenas” obedecia a ordem de um homem de Deus.
Mas Naamã não desistiu… Glória Deus que ele não desisitiu!
Olhando de baixo(olhar como os homens) para cima estava cada vez mais pesada a tarefa, cada vez mais distante o sonho, a cada tentativa frustrada mais difícil de crer denovo.
Mas, olhando de cima(olhar como o de Deus) para baixo, havia cada vez menos obstáculos a serem vencidos, cada vez menos mergulhos a serem dados, a cada mergulho sentiasse mais próximo do último, do sétimo e era nele que estava o cumprimento da tarefa e portanto o prêmio, a cura, o milagre, o emprego, a paz no lar, etc.
Naamã deu os sete mergulhos… Puxa! como será que ele estava olhando, como os homens ou como Deus?
É o Poderoso mais ainda servo, foi mergulhando e aprendendo, e venceu a maior de todas as suas batalhas.
E você que sempre pensou em Naamã como o camarada presunçoso e cheio de orgulho, de que forma, você está olhando a sua escada, de baixo(ainda falta) ou de cima(ta chegando)?
Que a paz reine sempre…